1 - O PS prepara-se para as próximas batalhas eleitorais e para dar o seu melhor na defesa dos interesses das populações. Uma estratégia reformista aplicada com excepcional vigor, para um país como o nosso, não utiizou sempre idênticas regras de negociação nem a mesma habilidade, nos diferentes sectores. Nem o ritmo das reformas tem sido idêntico nem as resistências são análogas, como se compreende. Em qualquer caso, a marcha para o reequilíbrio financeiro conseguiu inverter o caminho da recessão iniciado por Manuela Ferreira Leite e no domínio económico, deu-se um forte impulso à inovação e à modernização.
2 - No plano internacional, a conjuntura económica tornou-se cada vez mais desfavorável para o crescimento económico de sociedades com algumas vulnerabilidades, bem identificáveis no caso português. Uma delas é a fraca qualificação, em termos de comparabilidade europeia, de parte dos trabalhadores portugueses e uma impreparação de muitos pequenos e médios empresários, o que cria sérias dificuldades para significativos sectores económicos. Outra vulnerabilidade é a elevada exposição a economias exteriores. Uma terceira integra as fortes resistências corporativas e conservadoras em relação à mudança.
3 – Entretanto, os vários processos de reformas desencadeados feriram interesses, como é normal. Anos de complacência ou de lentas reformas não deram o suficiente impulso nem á transformação mais acelerada da economia nem às indispensáveis reformas nos diversos sectores da Administração Pública. Guterres nunca teve maioria absoluta, Cavaco não a usou de maneira adequada, face às exigências de transformação económica e de modernização da Administração Pública. Sócrates tem essa maioria parlamentar absoluta e por isso a convergência heteróclita dos descontentes escolhe a rua e os media como prioritários espaços de luta e de tentativas de manipulação popular.
4 -No concelho de Sesimbra, apesar da movimentação cisionista em curso, a qual poderá facilitar a vida ao Presidente Augusto Pólvora, o PS procura reestruturar-se e preparar novas propostas. Um pouco de unidade séria e sentida só o credibilizará mais perante as populações.
Sexta-feira, 23 de Maio de 2008
2 - No plano internacional, a conjuntura económica tornou-se cada vez mais desfavorável para o crescimento económico de sociedades com algumas vulnerabilidades, bem identificáveis no caso português. Uma delas é a fraca qualificação, em termos de comparabilidade europeia, de parte dos trabalhadores portugueses e uma impreparação de muitos pequenos e médios empresários, o que cria sérias dificuldades para significativos sectores económicos. Outra vulnerabilidade é a elevada exposição a economias exteriores. Uma terceira integra as fortes resistências corporativas e conservadoras em relação à mudança.
3 – Entretanto, os vários processos de reformas desencadeados feriram interesses, como é normal. Anos de complacência ou de lentas reformas não deram o suficiente impulso nem á transformação mais acelerada da economia nem às indispensáveis reformas nos diversos sectores da Administração Pública. Guterres nunca teve maioria absoluta, Cavaco não a usou de maneira adequada, face às exigências de transformação económica e de modernização da Administração Pública. Sócrates tem essa maioria parlamentar absoluta e por isso a convergência heteróclita dos descontentes escolhe a rua e os media como prioritários espaços de luta e de tentativas de manipulação popular.
4 -No concelho de Sesimbra, apesar da movimentação cisionista em curso, a qual poderá facilitar a vida ao Presidente Augusto Pólvora, o PS procura reestruturar-se e preparar novas propostas. Um pouco de unidade séria e sentida só o credibilizará mais perante as populações.
Sexta-feira, 23 de Maio de 2008