quarta-feira, junho 13, 2007

Jornal de Sesimbra - Coluna Vertebral

1.No domínio das finanças públicas, os Estados Unidos têm uma forma de actuação muito clara. A articulação entre a Administração, através do Presidente e do Secretário do Tesouro com o Presidente da Reserva Federal é efectiva e bem visível. O que não se passa na União Europeia, onde o Banco Central Europeu apresenta o seu relatório ao Parlamento Europeu, mas se ele for rejeitado, nada se passa. Onde a articulação com o Conselho Europeu de Economia e Finanças não é eficaz. E quando a comunicação entre o BCE e a Comissão Europeia é dificultada pela dispersão de funções de índole económica e financeira entre diversos Comissários, sem haver um Vice -Presidente que os coordene, nem um Presidente que os articule devidamente. E isso é negativo para a economia europeia, na articulação das estratégias de desenvolvimento com as políticas monetárias, de crédito e orçamentais.
2.A Concelhia de Sesimbra do Partido Socialista está num caminho de grande unidade política interna. Dentro dos partidos democráticos, há momentos de confronto e momentos de unidade. E no PS do concelho de Sesimbra, a altura é de unidade e de ultrapassagem de querelas recentes ou mais antigas. Como é de unidade o momento político na secção da Quinta do Conde, onde Pedro Mesquita encabeça a lista para o Secretariado e Américo Gegaloto a lista para a Mesa da Assembleia. Quanto aos que se querem aventurar em rupturas, há que lhes recordar que, com uma lista eventualmente independente estarão a ser os primeiros apoiantes da candidatura de Augusto Pólvora ou da vereadora Felícia, caso Pólvora seja deslocado para Setúbal ou para outras paragens.
3.A questão da mata de Sesimbra é crucial para o futuro desenvolvimento do concelho. Há que ter em conta a necessidade de respeitar as posições do governo de Sócrates sobre o assunto, enterrando episódios anteriores e verificar cuidadosamente o actual estado do Plano e dos principais projectos. E será preciso esclarecer um conjunto de outras questões, as quais não se resolvem seguramente com mobilizações partidárias e “clientelares”, para tentar, à “moda antiga”, pressionar os cidadãos e as cidadãs com legitimidade eleitoral e democrática, os quais só devem obedecer à sua consciência, ignorando eventuais arruaças ou ilegítimas pressões.
4.Também para a Federação Distrital de Setúbal é necessário começar a preparar o futuro. Impõe-se a candidatura de Vítor Ramalho, para continuar o trabalho que a sua equipa tem desenvolvido. O PS, no plano distrital, tem que começar a preparar as autárquicas, as legislativas e as europeias, continuando a apoiar, de forma dinâmica, o trabalho parlamentar nacional e europeu.

Sexta-feira, 22 de Fevereiro de 2008