O eurodeputado Joel Hasse Ferreira interveio em Monza, próximo de Milão, num Seminário subordinado ao tema "Segurança e Inclusão no âmbito da imigração: A resposta europeia".
Foram também intervenientes na sessão a eurodeputada Mary Matsouka (cabeça de lista dos socialistas gregos), o eurodeputado espanhol Alejandro Cercas (relator do Parlamento Europeu sobre a Directiva do Tempo de Trabalho) e o eurodeputado socialista italiano Pier António Panzeri (antigo coordenador da central sindical CGIL para a região da Lombardia). Houve ainda uma intervenção do actual Secretário coordenador do Partido Democrático italiano para a região da Lombardia. O convidado de Malta não pôde estar presente.
O eurodeputado Joel Hasse Ferreira estabeleceu a ligação entre a evolução demográfica europeia e a necessidade de imigração para a Europa. Referiu ainda que " a União Europeia tem de aperfeiçoar os meios de combate às operações de imigração clandestina, as quais são por vezes levadas a cabo por organizações criminosas. A cooperação internacional neste domínio é indispensável para a prevenção e combate a este flagelo."
Alguns países europeus, como a República Checa, já começaram a adoptar os "green cards", inspirados na prática norte-americana de emigração selectiva. E a União Europeia está já a adoptar, com alguns matizes mais positivos os "blue cards". Afirmou em Monza o deputado Joel Hasse Ferreira que essa prática poderá ter vantagens relativamente a segmentos qualificados dos mercados de trabalho mas pode ter consequências sociais negativas. É também necessário pensar nas repercussões nos países de origem e procurar prever e organizar o regresso dos emigrantes mais qualificados que um dia o desejarem, para evitar uma "fuga de cérebros" generalizada.
O eurodeputado Hasse Ferreira referiu os diferentes tipos de imigração. A dos "desperados", dos desesperados magrebinos ou mesmo da África ao Sul do Saara que tentam desembarcar nas Canárias, em Malta ou no sul de Itália. Mas há também imigrantes que não encontram tantas dificuldades nos países de acolhimento. É o caso de muitos deles em Portugal, não só brasileiros e cabo-verdianos, mas também a maior parte dos ucranianos e outros imigrantes.
Joel Hasse Ferreira referiu ainda que a inclusão social e profissional é uma preocupação constante do Governo Socialista. O Eurodeputado referiu também que é preciso não esquecer o movimento de trabalhadores, no continente europeu, de Leste para Oeste, encorajado pelo derrube dos muros como o de Berlim.
O eurodeputado referiu também que em Portugal a história e a língua têm um papel relevante nos fluxos migratórios. E procuram desenvolver-se parcerias com associações de imigrantes, para apoiar a sua integração e encorajar a sua participação social e cívica.
Em qualquer caso, referiu Joel Hasse Ferreira que as orientações políticas essenciais passam em Portugal pelo reforço dos sistemas de acolhimento, pelo ensino da língua, pelo investimento nas qualificações dos imigrantes, pelo apoio às famílias, pela garantia dos seus direitos, bem como pelo combate absoluto ao racismo e à descriminação.
Joel Hasse Ferreira manifestou ainda o seu acordo global com os termos da proposta de Declaração de Monza, preparada pelos socialistas democráticos da Lombardia.
Estiveram no debate representantes de organizações sociais que trabalham directamente com imigrantes, bem como numerosos cidadãos.
Foram também intervenientes na sessão a eurodeputada Mary Matsouka (cabeça de lista dos socialistas gregos), o eurodeputado espanhol Alejandro Cercas (relator do Parlamento Europeu sobre a Directiva do Tempo de Trabalho) e o eurodeputado socialista italiano Pier António Panzeri (antigo coordenador da central sindical CGIL para a região da Lombardia). Houve ainda uma intervenção do actual Secretário coordenador do Partido Democrático italiano para a região da Lombardia. O convidado de Malta não pôde estar presente.
O eurodeputado Joel Hasse Ferreira estabeleceu a ligação entre a evolução demográfica europeia e a necessidade de imigração para a Europa. Referiu ainda que " a União Europeia tem de aperfeiçoar os meios de combate às operações de imigração clandestina, as quais são por vezes levadas a cabo por organizações criminosas. A cooperação internacional neste domínio é indispensável para a prevenção e combate a este flagelo."
Alguns países europeus, como a República Checa, já começaram a adoptar os "green cards", inspirados na prática norte-americana de emigração selectiva. E a União Europeia está já a adoptar, com alguns matizes mais positivos os "blue cards". Afirmou em Monza o deputado Joel Hasse Ferreira que essa prática poderá ter vantagens relativamente a segmentos qualificados dos mercados de trabalho mas pode ter consequências sociais negativas. É também necessário pensar nas repercussões nos países de origem e procurar prever e organizar o regresso dos emigrantes mais qualificados que um dia o desejarem, para evitar uma "fuga de cérebros" generalizada.
O eurodeputado Hasse Ferreira referiu os diferentes tipos de imigração. A dos "desperados", dos desesperados magrebinos ou mesmo da África ao Sul do Saara que tentam desembarcar nas Canárias, em Malta ou no sul de Itália. Mas há também imigrantes que não encontram tantas dificuldades nos países de acolhimento. É o caso de muitos deles em Portugal, não só brasileiros e cabo-verdianos, mas também a maior parte dos ucranianos e outros imigrantes.
Joel Hasse Ferreira referiu ainda que a inclusão social e profissional é uma preocupação constante do Governo Socialista. O Eurodeputado referiu também que é preciso não esquecer o movimento de trabalhadores, no continente europeu, de Leste para Oeste, encorajado pelo derrube dos muros como o de Berlim.
O eurodeputado referiu também que em Portugal a história e a língua têm um papel relevante nos fluxos migratórios. E procuram desenvolver-se parcerias com associações de imigrantes, para apoiar a sua integração e encorajar a sua participação social e cívica.
Em qualquer caso, referiu Joel Hasse Ferreira que as orientações políticas essenciais passam em Portugal pelo reforço dos sistemas de acolhimento, pelo ensino da língua, pelo investimento nas qualificações dos imigrantes, pelo apoio às famílias, pela garantia dos seus direitos, bem como pelo combate absoluto ao racismo e à descriminação.
Joel Hasse Ferreira manifestou ainda o seu acordo global com os termos da proposta de Declaração de Monza, preparada pelos socialistas democráticos da Lombardia.
Estiveram no debate representantes de organizações sociais que trabalham directamente com imigrantes, bem como numerosos cidadãos.