Joel Hasse Ferreira, em Setúbal, afirmou que esta crise financeira e económica, cuja duração se ignora, tem uma gravidade que só lembra a de 1929/1932, mas há um esforço de a dominar desde muito cedo. A crise veio também aumentar a desconfiança face às previsões de uns tantos economistas que são essencialmente servidores de quem lançou o mundo nesta difícil situação.
Referindo algumas das possíveis linhas de superação da crise, em resposta ao Comandante António Maduro de Alcochete, o eurodeputado afirmou que era essencial não desligar o sistema financeiro da economia real, reforçar a coordenação financeira, melhorar a supervisão financeira e criar uma governação económica europeia. Para além disso, defendeu que havia uma necessidade de articular melhor as grandes regiões do mundo, começando pela norte-americana, pela europeia e pela sul-americana, alargando à Ásia, à África e a todo o mundo. Afirmou ainda que para aplicar estas linhas de actuação, era importante modificar a relação de forças na União Europeia, a começar pelo Parlamento Europeu.
Na sua comunicação à Convenção, Joel Hasse Ferreira fez uma intervenção no painel sobre Políticas de Desenvolvimento Sustentável moderado por Carlos Beato, presidente da Câmara Municipal de Grândola e que integrou, como oficial, a coluna de Salgueiro Maia no 25 de Abril. Na sua intervenção, o eurodeputado referiu o documento "2050: O futuro começa hoje" aprovado em Dezembro de 2008 pelo Parlamento Europeu, o qual inclui algumas recomendações com vista a uma futura política comunitária integrada de preservação do clima e a criação de uma Comissão Temporária sobre Alterações Climáticas.
No início da comunicação, Joel Hasse Ferreira focou a necessidade de uma Europa Social forte, integrando políticas sociais e de emprego sustentáveis, eficazes e eficientes. Referiu ainda a Estratégia Europeia de Desenvolvimento Sustentável, adoptada pelo Conselho Europeu e a importância de uma agenda social ampla. A Agenda Social renovada pretende um compromisso de solidariedade social entre gerações, regiões, Estados – Membros e os diferentes grupos sociais.
Referiu ainda, em coerência com a Moção "Estratégias Sociais na Europa", apresentada a Congresso Nacional do PS, em Espinho, a necessidade de ultrapassar a crise financeira e económica, mundial e europeia, com a mobilização dos protagonistas e activistas sociais e políticos, não só para a superação da crise mas também para a construção de um novo paradigma pós-crise, cujos moldes têm que ser pensados durante a própria fase de ultrapassagem da crise. Referiu ainda a necessidade de apoio a uma maior dinamização do investimento público no plano europeu, o que aparece como indispensável para garantir o emprego e gerar um contexto económico e um quadro infra-estrutural positivo, ou seja, as externalidades sociais e económicas que garantam as melhores condições para o avanço do investimento privado e cooperativo, nacional, europeu e estrangeiro.
E sublinhou também que na União Europeia, o processo de criação de emprego passa, em grande parte, pelas pequenas e médias empresas. E neste sentido, se a Carta Europeia para as Pequenas e Médias Empresas e o Small Business Act deram relevantes contributos para as mais adequadas definições e concretizações estratégicas, o Programa Eurostars abriu espaços que possibilitam um maior esforço de investigação e desenvolvimento no âmbito das PME's.
É também relevante que a circulação de trabalhadores no espaço europeu seja articulada com uma coordenação dos regimes de segurança social, a caminho de uma futura harmonização. Afirmou também que a coesão territorial pode ser um factor de conversão das diferenças em vantagens, contribuindo, assim, para o desenvolvimento sustentável de toda a Europa e que a coordenação de políticas sectoriais e territoriais é imprescindível para maximizar sinergias.
No final afirmou que a candidata Teresa Almeida é a presidente que Setúbal precisa já que a cidade sofre Dores que os munícipes não merecem.
Referindo algumas das possíveis linhas de superação da crise, em resposta ao Comandante António Maduro de Alcochete, o eurodeputado afirmou que era essencial não desligar o sistema financeiro da economia real, reforçar a coordenação financeira, melhorar a supervisão financeira e criar uma governação económica europeia. Para além disso, defendeu que havia uma necessidade de articular melhor as grandes regiões do mundo, começando pela norte-americana, pela europeia e pela sul-americana, alargando à Ásia, à África e a todo o mundo. Afirmou ainda que para aplicar estas linhas de actuação, era importante modificar a relação de forças na União Europeia, a começar pelo Parlamento Europeu.
Na sua comunicação à Convenção, Joel Hasse Ferreira fez uma intervenção no painel sobre Políticas de Desenvolvimento Sustentável moderado por Carlos Beato, presidente da Câmara Municipal de Grândola e que integrou, como oficial, a coluna de Salgueiro Maia no 25 de Abril. Na sua intervenção, o eurodeputado referiu o documento "2050: O futuro começa hoje" aprovado em Dezembro de 2008 pelo Parlamento Europeu, o qual inclui algumas recomendações com vista a uma futura política comunitária integrada de preservação do clima e a criação de uma Comissão Temporária sobre Alterações Climáticas.
No início da comunicação, Joel Hasse Ferreira focou a necessidade de uma Europa Social forte, integrando políticas sociais e de emprego sustentáveis, eficazes e eficientes. Referiu ainda a Estratégia Europeia de Desenvolvimento Sustentável, adoptada pelo Conselho Europeu e a importância de uma agenda social ampla. A Agenda Social renovada pretende um compromisso de solidariedade social entre gerações, regiões, Estados – Membros e os diferentes grupos sociais.
Referiu ainda, em coerência com a Moção "Estratégias Sociais na Europa", apresentada a Congresso Nacional do PS, em Espinho, a necessidade de ultrapassar a crise financeira e económica, mundial e europeia, com a mobilização dos protagonistas e activistas sociais e políticos, não só para a superação da crise mas também para a construção de um novo paradigma pós-crise, cujos moldes têm que ser pensados durante a própria fase de ultrapassagem da crise. Referiu ainda a necessidade de apoio a uma maior dinamização do investimento público no plano europeu, o que aparece como indispensável para garantir o emprego e gerar um contexto económico e um quadro infra-estrutural positivo, ou seja, as externalidades sociais e económicas que garantam as melhores condições para o avanço do investimento privado e cooperativo, nacional, europeu e estrangeiro.
E sublinhou também que na União Europeia, o processo de criação de emprego passa, em grande parte, pelas pequenas e médias empresas. E neste sentido, se a Carta Europeia para as Pequenas e Médias Empresas e o Small Business Act deram relevantes contributos para as mais adequadas definições e concretizações estratégicas, o Programa Eurostars abriu espaços que possibilitam um maior esforço de investigação e desenvolvimento no âmbito das PME's.
É também relevante que a circulação de trabalhadores no espaço europeu seja articulada com uma coordenação dos regimes de segurança social, a caminho de uma futura harmonização. Afirmou também que a coesão territorial pode ser um factor de conversão das diferenças em vantagens, contribuindo, assim, para o desenvolvimento sustentável de toda a Europa e que a coordenação de políticas sectoriais e territoriais é imprescindível para maximizar sinergias.
No final afirmou que a candidata Teresa Almeida é a presidente que Setúbal precisa já que a cidade sofre Dores que os munícipes não merecem.